Vacinas.
As
vacinas (nome advindo de vaccinia, o agente infeccioso da varíola bovina, que,
quando é injetado no organismo humano, proporciona imunidade à varíola no ser
humano) são substâncias, como proteínas, toxinas, partes de bactérias ou vírus,
ou mesmo vírus e bactérias inteiros, atenuados ou mortos, que ao serem
introduzidas no organismo de um animal, suscitam uma reação do sistema
imunológico semelhante à que ocorreria no caso de uma infecção por um
determinado agente patogênico, desencadeando a produção de anticorpos que
acabam por tornar o organismo imune ou, ao menos mais resistente, a esse agente
(e às doenças por ele provocadas). São geralmente produzidas a partir de
agentes patogênicos (vírus ou bactérias), ou ainda de toxinas, previamente
enfraquecidos. Ao inserir no organismo esse tipo de substâncias, fazemos com
que o corpo combata o agente estimulando a síntese de anticorpos, que protegem
o nosso organismo, além de desenvolver a chamada memória imunológica, tornando
mais fácil o reconhecimento do agente patogênico em futuras infecções e
aumentando a eficiência do sistema imune em combatê-lo. Quando o corpo é
atacado por algum agente patogênico não chega a desenvolver a doença porque o organismo
encontra-se protegido. Os vírus se
multiplicam sem controle (gerando doenças) em um organismo, se encontrarem
terreno favorável para isso. As vacinas previnem doenças como hepatite, febre
amarela e sarampo. Tal forma de medicação já existia há bastante tempo, tendo
sido usada por chineses e povos do mediterrâneo, muitas vezes na forma de
medicina popular. Louis Pasteur celebrizou-se pela formalização científica da
vacina. A vacina é produzida com o vírus atenuado ou morto. Este produto é
injetado em pequena quantidade no paciente. O corpo reage ao vírus, assim
criando novos anticorpos adaptados ao vírus e quando a doença chega determinada
a atacar, o corpo já tem sua defesa. O problema é que às vezes o vírus sofre
mutações genéticas e novas vacinas devem ser criadas nos dias de hoje. Um dos
componentes utilizados na vacina tríplice é o Timerosal, uma forma de mercúrio.
Muitos pais, e alguns cientistas e médicos, principalmente nos Estados Unidos e
no Reino Unido, acreditam que há uma conexão entre o Timerosal contido nas
vacinas e o aparecimento de autismo em crianças vacinadas. Entretanto, uma
revisão de estudos científicos feita no ano de 2006 não encontrou "nenhuma
evidência convincente" de que o Timerosal tem um papel causal no aparecimento
do autismo. Os pais podem ter tomado conhecimento dos sintomas de autismo em
seus filhos na época da vacinação de rotina, presumindo erroneamente uma
relação de causa. A preocupação dos pais com as vacinas levou a uma diminuição
das taxas de vacinação e consequentemente a um crescente número de surtos de
sarampo nesses países. Outra corrente acusa a influente indústria farmacêutica
de fazer lobby para "abafar" essa informação (Ujvari, Stefan C.: A História Da
Humanidade Contada Pelos Vírus. São Paulo: Contexto, 2008. ISBN 978-85-7244-413-2;
Doja A, Roberts W. (2006). "Immunizations and autism: a review of the
literature". Can
J Neurol Sci 33 (4): 341–6. PMID 17168158; Oakes, April. Vacinas Infantis - O
que os Laboratórios e Médicos não falam. Autistas.org)..
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DTP e Haemophilus
influenzae b (Hib). |

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