Protocolo 17.151.048 – 2021. 26 de junho de 2021, as 10:30:57

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sábado, 26 de junho de 2021

A medicina do Antigo Egipto está entre as mais antigas práticas de medicina documentadas.

 

 

 

 

 

Introdução.

Iconografia: O papiro de Eber.

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8b/Ebers7766.jpg A medicina do Antigo Egipto está entre as mais antigas práticas de medicina documentadas. Desde o início da civilização no século XXXIII a.C. até à invasão persa em 525 a.C., as práticas pouco se alteraram e foram extremamente avançadas para a sua época, incluindo cirurgia não-invasiva básica, ortopedia e um vasto estudo de farmacopeia. A escola de pensamento influenciou tradições posteriores, incluindo os gregos. Uma farmacopéia é um conjunto de informações que retratam a nomenclatura das drogas, dos medicamentos simples, requisitos de qualidade, insumos, compostos e de artigos farmacêuticos.

Ficheiro:Zh pharmacopoeia 2.JPG Edição chinesa de 1930.

A construção de um instrumento estratégico que estabeleça os requisitos de qualidade para as matérias-primas e especialidades farmacêuticas comercializados em nosso país configura-se um dos grandes desafios para a vigilância sanitária. Nesse sentido, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) trabalha na revisão e atualização da Farmacopéia Brasileira.  A Farmacopeia Brasileira é o Código Oficial Farmacêutico seguido no Brasil. Tem como função principal estabelecer os requisitos mínimos de qualidade de medicamentos e outras formas farmacêuticas para uso em saúde. Esta entidade pertence à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). É a entidade homóloga do INFARMED em Portugal.  A primeira edição da Farmacopeia Brasileira data de 1929. Em dezembro de 2010 foi lançada a quinta edição, revogando as anteriores de 1929, 1959, 1976 e a iniciada em 1988 (fascículos de 1996, 2000, 2001, 2002, 2003, 2005). Uma farmacopéia moderna e atualizada fornece subsídios e ferramentas à Vigilância Sanitária, aos farmacêuticos e aos demais profissionais, para impedir que ocorram problemas com produtos farmacêuticos (intoxicação, baixa resposta terapêutica, contaminação microbiológica e química, entre outros). Para isso, as monografias da farmacopéia descrevem especificações que garantem a qualidade desses produtos. Questões como características físicas e físico-químicas e metodologias de análise das substâncias são definidas por essas monografias. O desafio configura-se na medida em que a nova Farmacopeia Brasileira consiga contemplar particularidades de nosso país. Temos problemas de saúde específicos, decorrentes de situações geográficas, questões culturais, financeiras e até sociais das populações, que não podem ser desconsiderados. Por outro lado, não podemos esquecer as condições de nossos parques industriais, a tecnologia que nosso país domina e os produtos que fabricamos. Atualmente, ainda estão em vigor, no Brasil, textos das quatro farmacopéias já publicadas. A primeira edição data de 1929, a segunda e a terceira edições são de 1959 e 1976, respectivamente. A última teve início em 1988 e foi publicada em seis fascículos, nos anos de 1996, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2005. Para a revisão da Farmacopéia Brasileira, a Anvisa instituiu a Comissão da Farmacopéia Brasileira, que conta com especialistas nas diferentes áreas que envolvem os estudos farmacopêicos. As inclusões, denominações, atualizações e exclusões dos produtos farmacêuticos no compêndio são discutidas por Comitês Técnicos Temáticos específicos. Ao término desse processo, será publicado um Código Farmacêutico Oficial atualizado em um compêndio único. A ideia é que o Brasil disponha de um instrumento estratégico que consiga, além de estabelecer os requisitos de qualidade para os produtos farmacêuticos, harmonizar o avanço científico com o conhecimento popular, de acordo com a Política Nacional de Medicamentos do Ministério da Saúde.

Wabau.

A antiga palavra egípcia para médico é wabau. Este título detém uma longa história. O mais antigo médico de que há registo, Hesy-Ra, praticou no antigo Egipto, sendo "Chefe dos Dentistas e Médicos junto do Rei Djoser, que reinou durante o século XXVII a.C. A primeira médica pode ter sido Peseshet (2400 a.C.), possivelmente mãe de Akhethotep, e em cujo túmulo existe uma estela na qual ela é referida como imy-r swnwt, que é traduzido como Supervisora das senhoras médicas - swnwt é o feminino de swnw. Existia uma hierarquia e especializações dentro do campo da medicina. A realeza tinha os seus próprios swnw, e até mesmo os seus próprios especialistas. Existiam também inspetores, supervisores e diretores. Entre as especialidades conhecidas no antigo Egipto, está a oftalmologia, a gastroenterologia, a proctologia, a medicina dentária, um médico que supervisiona talhantes e um inspetor de líquidos cuja função não é especificada. Conhece-se a presença de instituições antiga Egipto designadas por Casas de Vida desde pelo menos a primeira dinastia.

Ficheiro:Prosthetic toe.jpg Estas instituições podem ter tido funções médicas, sendo por vezes associadas em inscrições com médicos, tais como Peftauawyneit e Wedjahorresnet, que viveram durante o I milénio a.C. Por volta da 19ª Dinastia, os funcionários dispunham de vários benefícios como seguro médico, pensão e baixa médica(Referência Bibliográfica: Ancient Egyptian Medicine, John F. Nunn, 1996; The Greatest Benefit to Mankind: A medical History of Humanity, Roy Porter, 1997; A History of Medicine, Lois N. Magner, 1992; Medicine in the Days of the Pharaohs, Bruno Halioua, Bernard Ziskind, M. B. DeBevoise (Translator), 200; Pharmacological practices of ancient Egypt, Michael D. Parkins, 10th Annual Proceedings of the History of Medicine Days, 2001; A comparative study of urban and rural tetanus in adults, Mamtani R, Malhotra P, Gupta PS, Jain BK., 1978; Pain, Stephanie. (2007). "The pharaohs' pharmacists." New Scientist. 15 December 2007, pp. 40–43; Ange Pierre Leca, La Médecine égyptienne au temps des Pharaons, éd. Dacosta, Paris, 1992 (ISBN 2-851-28-029-5); Thierry Bardinet, Les papyrus médicaux de l'Égypte pharaonique, éd. Fayard, Paris, 1995 (ISBN 2-213-59280-2); Richard-Alain Jean, À propos des objets égyptiens conservés du musée d’Histoire de la Médecine, éd. Université René Descartes - Paris V, coll. Musée d'Histoire de la Médecine de Paris, Paris, 1999 (ISBN 2-9508470-3-X); Richard-Alain Jean, La chirurgie en Égypte ancienne. À propos des instruments médico-chirurgicaux métalliques égyptiens conservés au musée du Louvre, Editions Cybele, Paris, 2012 (ISBN 978-2-915840-29-2); Richard-Alain Jean, Anne-Marie Loyrette, À propos des textes médicaux des Papyrus du Ramesseum nos III et IV, I : la reproduction, in S.H. Aufrère (éd.), Encyclopédie religieuse de l’Univers végétal (ERUV - II), Montpellier, 2001, pp. 537-564 (ISBN 2-84269-502-6); Richard-Alain Jean, Anne-Marie Loyrette, À propos des textes médicaux des Papyrus du Ramesseum nos III et IV, I : la contraception, in S.H. Aufrère (éd.), Encyclopédie religieuse de l’Univers végétal (ERUV - II), Montpellier, 2001, pp. 564-592 (ISBN 2-84269-502-6); Bruno Halioua, La médecine au temps des Pharaons, éd. Liana Levi, coll. Histoire lieu, Paris, 2002 (ISBN 2-867-46-306-8); Richard-Alain Jean, Anne-Marie Loyrette, À propos des textes médicaux des Papyrus du Ramesseum nos III et IV, I : la gynécologie (1), in S.H. Aufrère (éd.), Encyclopédie religieuse de l’Univers végétal (ERUV - III), Montpellier, 2005, pp. 351-487 (ISBN 2-84269-695-6); Richard-Alain Jean, Anne-Marie Loyrette, La mère, l’enfant et le lait en Égypte Ancienne. Traditions médico-religieuses. Une étude de sénologie égyptienne, S.H. Aufrère (éd.), éd. L’Harmattan, coll. Kubaba – Série Antiquité – Université de Paris 1, Panthéon Sorbonne, Paris, 2010 (ISBN 978-2-296-13096-8).

Ficheiro:Ancient Egyptian medical instruments.jpg Instrumentos médicos, representados numa gravura do Templo de Kom Ombo do período Ptolomaico.

Farmacologia é uma palavra derivada do grego: ϕάρμακον, que significa fármacon, ou "droga", e λογία, derivado de -λόγος logos – o correspondente à "palavra", "discurso", sintetizado em "ciência" – podemos concluir que é a ciência que estuda como as substâncias químicas interagem com os sistemas biológicos. A Farmacologia como ciência nasceu em meados do século XIX.  Se essas substâncias têm propriedades medicinais, elas são referidas como "substâncias farmacêuticas". O campo abrange a composição de medicamentos, propriedades, interações, toxicologia e efeitos desejáveis que pudessem ser usados no tratamento de doenças. Esta ciência engloba o conhecimento da história, origem, propriedades físicas e químicas, associações, efeitos bioquímicos e fisiológicos, mecanismos de absorção, biotransformação e excreção dos fármacos para seu uso terapêutico ou não. O primeiro registro histórico que menciona os fármacos foi o Papiro de Smith egípcio, datado de 1600 a.C. Existe também o Papiro de Ebers de 1550 a.C que relata a forma de preparo e uso cerca de 700 remédios(Page, Clive P., et al, Harcourt, Farmacologia integrada fçskfaçgbfjkajsfãksd/aiwsoiuaclbous~ç)O Papiro Ebers é um dos tratados médicos mais antigos e importantes que se conhece. Foi escrito no Antigo Egito e é datado de aproximadamente 1550 a.C. Atualmente o papiro está em exibição na biblioteca da Universidade de Leipzig e foi batizado em homenagem ao egiptólogo alemão Georg Ebers, que os adquiriu em 1873. O papiro contém mais de 700 fórmulas mágicas e remédios populares além de uma descrição precisa do sistema circulatório(Referência Bibliográfica: "Ebers papyrus." Encyclopædia Britannica. Ultimate Reference Suite. Chicago: Encyclopædia Britannica, 2008; Hans-Werner Fischer-Elfert (Hrsg.): Papyrus Ebers und die antike Heilkunde. Akten der Tagung vom 15. - 16.3.2002 in der Albertina/UB der Universität Leipzig. Harrassowitz, Wiesbaden 2005 (Philippika, 7), ISBN 3-447-05209-0; Reinhold Scholl: Der Papyrus Ebers: die größte Buchrolle zur Heilkunde Altägyptens. Univ.-Bibliothek, Leipzig 2002. ISBN 3-910108-93-8)

REVISÃO TEMÁTICA

DETALHAMENTO NO VOLUME I

Resumo descritivo dos tópicos Histórico da Farmácia - suporte.

Pags. 85 á 198.  LIVRO:  SILVA, César Augusto Venâncio da. EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO I. Curso Auxiliar de Farmácia – 2012. 1ª. Edição.

http://inespeceducacaocontinuada.webnode.com/

A História da farmácia começa quando o Brasil foi descoberto, e em 1548 chega ao Brasil Tomé de Souza e com ele o Boticário Diego de Castro líder do primeiro grupo sanitário da Colômbia, e diversos religiosos. Em 1553 devido os saques dos piratas aos navios começa a produção de remédios pelos jesuítas, o primeiro Boticário de Piratininga (SP) foi José de Anchieta, a criação e  desenvolvimento de medicamentos sendo estes guardados em botijas em seus colégios, onde lá se encontrava remédios do reino e plantas medicinais. Em 1640 as boticas foram legalizadas como ramo comercial.  Em 1744 o exercício da profissão passou a ser fiscalizado severamente, devido à reforma feita por Dom Manoel. O ensino da Farmácia só iniciou-se no Brasil em 1824. Em 1825 foi escrito o primeiro livro de farmácia por José Maria Bom tempo, primeiro professor de farmácia no Brasil. Em 1857, através do decreto imperial número 2055 foi estabelecido condições dos boticários não habilitados manterem suas boticas.

Historia da Farmácia

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Um boticário, termo utilizado no passado para referir-se ao farmacêutico.

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Uma botica.

SÍNTESE DA HISTÓRIA.

http://issuu.com/inespec/docs/histf3ria20da20farme1cia20no20brasil-120302132120-

  • 1. História da Farmácia no Brasil Assistência Farmacêutica
  • 2. Assistência Farmacêutica Grupo de atividades relacionadas com os medicamentos, que têm por finalidade, apoiar as ações de saúde. Envolve o abastecimento de medicamentos em cada uma de suas etapas constitutivas, a produção, conservação, controle de qualidade, distribuição, armazenamento, dispensação, a segurança, o acompanhamento da utilização, entre outras. Inclui, também, a obtenção e difusão de informações sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos. (PNM, 1998)
  • 3. História da Farmácia no Brasil Origem dos termos Físicos, unguentários e mascates: eram profissionais que comercializavam preparações com fins curativos. Sua atividade era, em geral, ambulante. Botica: caixa de madeira e folha de flandres que continha as drogas medicinais para comércio ambulante. Mais tarde designou o estabelecimento comercial de ervas medicinais, unguentos, xaropes, produtos para cura em geral.
  • 4. Histórico Desde o descobrimento do Brasil usou-se o termo Botica e Boticário. O termo farmácia e farmacêutico surgiu no início do Século XIX, para denominar o local de fornecimento e o profissional do medicamento. Palavra derivada do grego Pharmakon , palavra que significava remédio, veneno e amuleto mágico.
  • 5. Histórico Desde a pré-história os povos tinham conhecimentos de plantas medicinais e sistemas terapêuticos que combinavam elementos empíricos, racionais, religiosos e mágicos. Existem documentos da Mesopotâmia (4.000 AC), do Egito (4.300 AC), dos hebreus, chineses, indianos (3.250 AC), gregos, etc que registram a utilização de preparados a base de plantas, substâncias de origem mineral e animal para cura e alívio dos sintomas de doenças.
  • 6. Histórico Pouco antes do descobrimento do Brasil, em Portugal, foi editada a “Carta dos Privilégios” que estabelece que os boticários têm os mesmos direitos, graças, isenções e privilégios dados aos “ doutores phisicos”. Os boticários eram considerados “ homens de ciência ” e não apenas comerciantes. 1521 – necessidade de aprovação, concessão de licença para instalar boticas, que eram inspecionadas, para fixação de preços e obtenção de licença para fabricação de remédios.
  • 7. Histórico No Brasil, para os indígenas, a assistência aos doentes era reservada ao intermediário entre homens e deuses, o que lhe concedia o poder e o dom de curar (Pagés e feiticeiros). Devia ser capaz de usar plantas medicinais para curar, exorcisar os maus espíritos, tirar encantamentos, fazer poções mágicas e oferendas, e confeccionar amuletos.
  • 8. Histórico 1548 – Tomé de Souza chega ao Brasil trazendo o Boticário Diego de Castro, líder do primeiro corpo sanitário da Colônia. 1553 – devido aos saques piratas aos navios, começa a produção de remédios elos Jesuítas nos colégios de Piratininga e Salvador. José de Anchieta é considerado o primeiro boticário de Piratininga(SP) que preparava substâncias medicinais e foi o primeiro a descrever espécies vegetais nativas.
  • 9. Histórico 1810 – regulamentação do exercício da medicina e da farmácia. As boticas eram inspecionadas e recebiam certidões conforme a exatidão dos pesos, asseio e qualidade dos produtos. As fórmulas eram secretas. 1832 – criação dos primeiros cursos de Farmácia, vinculados às faculdades de Medicina, em Salvador e Rio de Janeiro. 1839 – criação do primeiro curso autônomo de Farmácia em Vila Rica, hoje Ouro Preto.
  • 10. Histórico Início do Séc. XIX - começa a utilização da denominação ‘Farmácia e Farmacêutico’ Os boticários continuam a existir e a exercer o ofício sem cursar farmácia. Recebiam o alvará pela reconhecida “arte e competência”. 1851 - decreto imperial que cria a Junta de Saúde Pública e a exigência de diploma para dirigir farmácia e adoção da Farmacopéia Francesa. 1926 – publicação da I Farmacopéia Brasileira por Rodolfo Albino.
  • 11. Histórico 1931 – Decreto 19.606, regula o exercício da profissão de farmacêutico e estabelece as suas competências em: Preparação de medicamentos Análises clínicas Função de químico, bromatologista, biologista e legista. Estabelece normas para atividade de drogaria e vendas no atacado; Normas para importação e exportação de medicamentos; Obrigações e responsabilidade técnica.
  • 12. Histórico 1931 – Decreto 20.877, concede a leigos a permissão para o exercício de atribuições próprias do farmacêutico; Oficializa-se a a figura do “Prático”. O declínio do prestígio do farmacêutico coincide com o o crescimento da produção da indústria farmacêutica, depois da II Guerra Mundial. A indústria faz medicamentos que o farmacêutico não pode. A produção em grande escala diminui o custo e facilita o controle de qualidade.
  • 13. Histórico A indústria promove maciçamento os seus produtos a prescritores e vendedores no varejo. A propaganda cria necessidades e concepções a respeito do valor científico da tecnologia embutida nos novos medicamentos e da inevitabilidade do seu uso, “Medicalização da saúde”.
  • 14. Histórico Dédada de 40, 50 e 60 – consolidação da indústria farmacêutica e da panacéia dos medicamentos. Década de 60 – começam a ser verificados e notificados efeitos adversos graves por utilização de medicamentos. Cloranfenicol e anemia aplástica, Talidomida e focomelia, mortes relacionadas ao uso de anestésicos, câncer de vagina e uso de Dietilbestrol, etc. Surgimento da Farmácia Clínica – seguimento farmacoterapêutico nos hospitais. Agência reguladora americana, FDA, financia programa de coleta e notificação de Reações Adversas a Medicamentos. EUA e outros países, com apoio da OMS iniciam programas de Farmacovigilância.
  • 15. Histórico 1960 – Lei 3.820 cria os Conselhos Federal e regionais de Farmácia, com finalidade de zelar pelo exercício profissional de acordo com a ética. Décadas de 70 e 80 – OMS e FIP reafirmam a importância do farmacêutico como educador em saúde e seu papel imprescindível como orientador do uso racional de medicamentos. Realização de grandes conferências para reafirmação e redefinição do papel do papel do farmacêutico na equipe de saúde. Resgate do papel do farmacêutico e surgimento da Atenção Farmacêutica ( Pharmaceutical care ), no EUA.
  • 16. Histórico 1973 – Lei 5.991 estabelece as normas para funcionamento de farmácias e drogarias: Farmácia: estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, de dispensação e atendimento privativo. Drogaria: estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos e correlatos em suas embalagens originais. Ervanaria: estabelecimento que realiza a dispensação de plantas medicinais. Distribuidora – empresa atacadista de drogas, produtos e insumos farmacêuticos que comercializam e distribuem produtos a farmácias e drogarias e são obrigadas a ter farmacêutico por ser atividade de relevância para a saúde e proteção do consumidor.
  • 17. O papel do farmacêutico na farmácia )OMS, FIP, Tóquio, 1993) Preparar e dispensar medicamentos; Informar o paciente sobre a utilização correta dos produtos farmacêutico; Contribuir para o uso e a prescrição racional; Acompanhar e avaliar a utilização de produtos farmacêuticos; Aconselhar sobre o uso de produtos não prescritos; Participar em programas de educação e promoção da saúde; Estimular hábitos saudáveis de vida e de higiene; Educar a população para a prevenção de doenças; Integrar e colaborar com a equipe de saúde.
  • 18. Medicamento – principal ferramenta da Assistência farmacêutica O que o medicamento? É uma substância química + Tecnologia + Informação A qualidade da informação a respeito do medicamento é tão importante quanto a qualidade do princípio ativo.
  • 19. Medicamento Lei 5.991/73: Medicamento: produto tecnicamente elaborado com finalidade curativa, preventiva ou diagnóstica. Remédio: é qualquer cuidado utilizado para curar ou aliviar os sintomas das doenças; Droga: substância ou matéria prima com finalidade medicamentosa; Correlato: substância, produto, aparelho ou acessório para uso ou aplicação ligado a defesa ou proteção da saúde, higiene, diagnóstico, cosmético, perfume, dietético etc.
  • 20. Medicamentos Medicamentos essenciais: São aqueles considerados básicos e indispensáveis para atender as necessidades de assistência à saúde da maioria da população. Medicamento de referência: São medicamentos inovadores, registrados no órgão federal responsável pela vigilância sanitária (ANVISA), e comercializados sob patente com direito a exclusividade de produção. Sua eficácia, segurança e qualidade devem ser comprovadas cientificamente por ocasião do registro no órgão de VISA.
  • 21. Medicamento Genérico É aquele que apresenta a mesma fórmula e componentes, mesma concentração, forma farmacêutica, apresentação, via de administração e biodisponibilidade do medicamento de referência, podendo com ele ser intercambiável. Só pode ser produzido após expirar a patente do medicamento de referência. São comercializados com o nome da substância ativa, denominação genérica conforme a DCB ou DCI. Biodisponibilidade indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva de concentração na circulação sanguínea ou sua excreção na urina ou outras vias.
  • 22. Medicamentos genéricos - vantagens O uso de medicamentos no Brasil é caracterizado pela dificuldade de acesso da maior parte da população aos medicamentos essenciais e abuso pelas classes que têm poder de compra, expostos à influência da propaganda. Diminuem custos, facilitando o acesso a medicamentos de qualidade; Ajudam o prescritor associar o nome do princípio ativo com a patologia; Favorecem o acesso, caso o medicamento comercial saia do mercado, ou se o paciente estiver em outro país; Diminuem o risco do paciente receber dois medicamentos iguais com nomes comerciais diferentes. Segundo a lei brasileira, é permitido, APENAS, ao farmacêutico realizar a substituição genérica, se não houver manifestação contrária do prescritor.
  • 23. Nomenclatura de Medicamentos Nome genérico: Ácido Acetil Salicílico Nome de marca: Aspirina, Doril etc Nifedipina Adalat, Oxcord, Cardalin Cimetidina Tagamet, Ulcimet, Duomet
  • 24. Medicamentos similares São medicamentos semelhantes aos de referência, podendo diferir somente nas características relativas ao tamanho e forma do produto, e alguns componentes da fórmula, como excipientes e veículos. Não é necessário apresentar a mesma biodisponibilidade. Deve ser registrado com um nome comercial.
  • 25. Registro de medicamentos É a autorização para produção e comércio de medicamentos. É ato privativo da Agência nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA. Destina-se a assegurar o direito de produção segundo as exigências legais. Exigências: documentos que comprovem licença do fabricante, certificado de Boas Práticas de fabricação, certificado de responsabilidade técnica, descrição química, biológica, farmacocinética, farmacodinâmicas e técnicas do produto.
  • 26. Seqüência de desenvolvimento de um novo fármaco Descoberta (pesquisa de produtos naturais ou síntese química) Caracterização fisicoquímica Estudos pré-clínicos farmacológicos Estudos pré-clínicos toxicológicos (toxicidade aguda, crônica, mutagenicidade, teratogenicidade, carcinogenicidade) Estudos clínicos: Fase I: estudos primários em voluntários Fase II: medidas iniciais de atividade e estudo de descoberta da dose Fase III: ensaios terapêuticos para definir eficácia Fase IV: Estudos pós-comercialização (FARMACOVIGILÂNCIA
  • 27. Aspectos a serem considerados com relação ao uso de medicamentos Benefícios: deve apresentar eficácia na prevenção, controle e /ou cura de doenças, sintomas e complicações; Riscos: efeitos adversos a curto e longo prazo, fatores de risco especiais associados a doenças ambientais e genéticas, nutrição, idade, sexo, gestação, lactação etc; Razão benefício-risco: prescrição de medicamentos cujos riscos são inferiores ao benefício apresentado; Injustiça social: não-disponibilidade de medicamentos ao que dele necessitam; Custo: não deve inviabilizar o consumo aos que dele necessitam.
  • 28. Medicamentos Todo medicamento apresenta risco ao ser consumido; Os medicamentos não são capazes por si só de promover a saúde da comunidade; Os medicamentos são bens da sociedade e não simples bens de consumo.
  • 29. Comercialização segundo portaria do órgão regulador de VISA Medicamentos de venda livre ou sem prescrição Medicamentos cuja venda é permitida mediante apresentação de prescrição médica (tarja vermelha) Medicamentos cuja comercialização é permitida mediante retenção de receita especial (tarja preta)
  • 30. Comercialização Na hora da compra, VERIFIQUE SEMPRE na embalagem do medicamento: 1 - Se consta a data de validade do produto. 3 - Se o nome do produto está bem impresso e pode ser lido facilmente. Se não há rasgos, rasuras ou alguma informação que tenha sido apagada ou raspada. 2 e 4 - Se consta o nome do farmacêutico responsável pela fabricação e o número de sua inscrição no Conselho Regional de Farmácia. O registro do farmacêutico responsável deve ser do mesmo estado em que a fábrica do medicamento está instalada. Se consta o número do registro do medicamento no Ministério da Saúde.
  • 31. COMERCIALIZAÇÃO Se o número do lote impresso na parte de fora da caixa é igual ao que vem impresso no frasco ou na cartela interna. SOROS E XAROPES DEVEM VIR COM LACRE.
  • 32. Aspectos relacionados com a autenticidade do produto A BULA NÃO PODE SER UMA FOTOCÓPIA. Recusar medicamentos com embalagens amassadas, lacres rompidos, rótulos que se soltam facilmente ou estejam apagados e borrados. Verifique, sempre, com o farmacêutico ou com a indústria se houve mudança de embalagem, ou de cor, de formato ou se o tamanho das letras no nome do produto foi alterado; Certifique-se, também, em caso de mudança de sabor, cor ou forma do produto.
  • 33. Formas farmacêuticas e vias de administração Via oral: comprimidos, cápsulas, drágeas, pastilhas, pós para reconstituição, gotas, xaropes, solução oral e suspensão. Via parenteral: soluções e suspensões injetáveis. Via nasal: spray e gotas nasais. Via oftálmica: colírios, pomadas oftálmicas. Via cutânea: soluções tópicas, pomadas, cremes, loção, gel, e adesivos. Via auricular: gotas auriculares ou otológicas, pomadas auriculares. Via pulmonar: aerossol e nebulização. Via vaginal: cremes, pomadas e óvulos; Via retal: supositórios e enemas.
  • 34. Uso Racional de Medicamentos É o uso consentido e correto, seguro e efetivo do medicamento, a partir de um diagnóstico preciso, resultando no menor risco de aparecimento de reações adversas para o usuário, e ao menor custo possível . Requisitos: indicação precisa, dose e via de administração adequadas e duração do tratamento apropriada, com acompanhamento da utilização.
  • 35. Uso Racional de Medicamentos Em 1985, a OMS organizou em Nairobi, uma conferência internacional com representantes dos governos, universidades, pacientes, consumidores, entidades profissionais e indústria farmacêutica. O objetivo era discutir a importância dos países formularem políticas de medicamentos que promovessem o Uso Racional de Medicamentos.
  • 36. Uso racional de medicamentos: estratégia para sua promoção Educativas: educação formal e permanente em farmacoterapia da equipe de saúde; elaboração e divulgação de material impresso independente sobre medicamentos; realização de eventos para discussão de problemas relacionados ao tema; De gestão: estabelecer critérios para seleção, financiamento, aquisição, distribuição, prescrição e dispensação de medicamentos; Normativas: controle de promoção e publicidade de medicamentos; controle e orientação da prescrição; controle do registro, comercialização e dispensação de medicamentos.

HISTÓRIA DA PROFISSÃO NO BRASIL

Os primeiros europeus, degradados, aventureiros, colonos entre outras figuras da sociedade que chegaram até o Brasil, deixados por Martin Afonso, sem opção, tiveram que render-se aos tradicionais ensinamentos dos pajés, utilizando ervas naturais para o combate de suas chagas. Medicamentos oficiais da Europa, só apareceram quando algum navio português, espanhol ou francês surgiam em expedição, trazendo o cirurgião barbeiro ou uma botica com diversas drogas e curativos. Foi assim até a instituição do Governo Geral, de Thomé de Souza, que chegou na colônia com diversos religiosos, profissionais e entre eles Diogo de Castro, único boticário da grande armada, que possuia salário e função oficial. Os jesuítas acabaram assumindo funções de enfermeiros e boticários. Inicialmente, todo medicamento vinha de Portugal já preparado. Todavia, as ações piratas do século XVI e a navegação dificultosa impediam a constância dos navios e era necessário fazer grande programação de uso, como ocorria em São Vicente e São Paulo. Devido a estes fatos, os jesuítas foram os primeiros boticários do Brasil, onde seus colégios abrigavam boticas. Nestas, era possível encontrar remédios do reino e plantas medicinais. Em 1640 foi legalizado as boticas como ramo comercial. Os boticários eram aprovados em Coimbra pelo físico-mor, ou seu delegado, na então capital Salvador. Tais boticários, devido a facilidade de aprovação, eram pessoas de nível intelectual baixo, por vezes analfabetos, possuindo pouco conhecimento sobre os medicamentos. Comerciantes de secos e molhados se juntavam com boticários para sociedade e isto era prática comum na época. Em 1744, o exercício da profissão passou a ser fiscalizado severamente, devido a reforma feita por Dom Manuel. Era proibido ilegalidades no comércio das drogas e medicamentos. O ensino de farmácia só iniciou-se no Brasil em 1824; porém, ainda em 1809, o curso de medicina do Rio de Janeiro (cadeiras: Medicina, Química, Matéria Médica e Farmácia) era instituído e o primeiro livro daquela faculdade foi escrito por José Maria Bontempo, primeiro professor de farmácia do Brasil. Em 1825, ocorre a consolidação do curso com a criação da Faculdade de Farmácia da Universidade do Rio de Janeiro. Muitos cursos então surgiram. E em 1857, através do decreto 2055, foi estabelecido condições para boticários não habilitados mantivessem suas boticas. Isto ocorreu devido à atitude dos legisladores, leigos em questões de farmácia. Somente em 1886 é que o boticário deixa de existir e a figura do farmacêutico ganha força. Para exercer a profissão de farmacêutico no Brasil é necessário estar escrito no Conselho Regional de Farmácia referente ao estado de atuação. No Brasil é comemorado no dia 20 de janeiro por tradição o Dia do Farmacêutico. Esta data é alusiva à fundação da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF) em 20 de janeiro de 1916 e que é comemorada desde 1942 mas que só foi oficializada em 2007 com a publicação da Resolução no. 460 de 23.03.2007 do Conselho Federal de Farmácia.

 

 

HISTÓRIA DE ÍCONES.

O mais famoso escritor do Brasil formou-se em Farmácia.Alguns farmacêuticos na história mundial(Carlos Drummond de Andrade, além de notável escritor, foi diplomado farmacêutico. Nascido em Itabira, 31 de outubro de 1902 e faleceu no Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987 - foi um poeta, contista e cronista brasileiro.

Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade - Formado em Farmácia por influência da família, Drummond, ainda jovem, começou a trabalhar como redator nos jornais “Estado de Minas” e “Diário da Tarde”.

·                     64px-Belmiro_de_Almeida_-_O_Poeta_Alberto_de_OliveiraALBERTO DE OLIVEIRA, IMORTAL FUNDADOR DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS

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JOHN PEMBERTON, FARMACÊUTICO RESPONSÁVEL PELA CRIAÇÃO DA FÓRMULA DA COCA-COLA

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CALEB BRADHAM, DESENVOLVEDOR DA FÓRMULA DA PEPSI.

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HENRI NESTLÉ, RESPONSÁVEL PELA CRIAÇÃO DA FARINHA LÁCTEA NESTLÉ E FUNDADOR DA MULTINACIONAL DE MESMO NOME

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MARTIN HEINRICH KLAPROTH, DESCOBRIU OS ELEMENTOS QUÍMICOS, URÂNIO, ZIRCÔNIO E TITÂNIO.

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HUBERT HUMPHREY, 38° VICE-PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS

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FRIEDRICH WILHELM ADAM SERTÜRNER, DESCOBRIU A MORFINA EM 1805.

Assistência Farmacêutica.    

A assistência farmacêutica é um conceito que engloba o conjunto de práticas voltadas à saúde individual e coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial. São os farmacêuticos responsáveis por prestar o conhecimento do uso de medicamentos de forma racional.

 A Resolução n° 338, de 6 de maio de 2004 do Conselho Nacional de Saúde do Brasil, diz que a assistência farmacêutica é conjunto de ações voltadas à promoção, à proteção, e à recuperação da saúde, tanto individual quanto coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial, que visa promover o acesso e o seu uso racional; esse conjunto que envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população(Legislação Farmacêutica - RESOLUÇÃO Nº 338, DE 06 DE MAIO DE 2004 - O Plenário do Conselho Nacional de Saúde, em sua Centésima Quadragésima Segunda Reunião Ordinária, realizada nos dias 05 e 06 de maio de 2004, no uso de suas competências regimentais e atribuições conferidas pela Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e pela Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, considerando: a) a competência da direção nacional do Sistema Único de Saúde de formular, avaliar e elaborar normas de políticas públicas de saúde; b) as deliberações da 12a Conferência Nacional de Saúde; c) as deliberações da 1a Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica – Efetivando o acesso, a qualidade e a humanização na Assistência Farmacêutica, com controle social, realizada no período de 15 a 18 de setembro de 2003. RESOLVE: Art. 1o Aprovar a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, estabelecida com base nos seguintes princípios: I - a Política Nacional de Assistência Farmacêutica é parte integrante da Política Nacional de Saúde, envolvendo um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde e garantindo os princípios da universalidade, integralidade e eqüidade; II - a Assistência Farmacêutica deve ser compreendida como política pública norteadora para a formulação de políticas setoriais, entre as quais destacam-se as políticas de medicamentos, de ciência e tecnologia, de desenvolvimento industrial e de formação de recursos humanos, dentre outras, garantindo a intersetorialidade inerente ao sistema de saúde do país (SUS) e cuja implantação envolve tanto o setor público como privado de atenção à saúde; Na assistência farmacêutica, cabe aos farmacêuticos irem além da simples logística de adquirir, armazenar e distribuir. É necessário, programar aquisições, selecionar medicamentos em relação ao seu custo benefício, dispensar com orientação, distribuir e armazenar segundo às diretrizes, verificar surgimento de reações adversas, entre outras tantas ações(http://www.sbfc.org.br/fckfiles/files/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20N%C2%BA%20338%2004.pdf)

 

EXEMPLOS DE AÇÕES DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Laboratório de análise químicas. Os farmacêuticos tem a função de orientar o paciente quanto aos quesitos da colheta do material. Além disso, sabendo do histórico do paciente, na farmácia comercial, podem decidir sobre a dispensa ou não de um medicamento que interfira nos exames.  Farmácia comercial. A farmácia também pode ser um local de prevenção de doenças. Cartazes, informações, cadastro do cliente, tem papel importante na saúde pública. Fornecimento de colheres ou copos-dose para medicamentos que indiquem como administração colher de chá, colher de sopa, onde muitas vezes o paciente não tem ideia da medida.  Anamnese farmacêutica, onde o farmacêutico consegue avaliar o paciente, em um local separado e privativo.

A assistência Farmacêutica é um grupo de atividades relacionadas com os medicamentos, que tem por interesse apoiar as ações de saúde. E isto envolve o abastecimento em cada etapa constitutiva, produção, conservação, controle de qualidade, distribuição, armazenamento, dispersão, segurança, acompanhamento da utilização. O usuário deve buscar informações sobre o medicamento e as drogarias comerciais devem ter um pessoal treinado na área gerenciamento direto dos objetivos públicos da assistência farmacêutica, assim sendo os pacientes e a comunidade passa a ter uma orientação adequada para  o uso correto e racional do medicamento. No Brasil os termos Físicos, unguentários e mascates eram profissionais que comercializavam preparações para fins curativos. Eram conhecidos como ambulantes. Botica era a caixa de madeira e folha de flandres onde ficava armazenada a droga medicinal para o comercio ambulante. A Assistência Farmacêutica (AF) reúne um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, por meio da promoção do acesso aos medicamentos e  uso racional. No Ministério da Saúde, tais ações consistem em promover a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como sua seleção, programação, aquisição, distribuição e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população. Em 2003, o Ministério da Saúde instituiu o Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF), vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), tendo como principais competências:

- subsidiar a SCTIE na formulação de políticas, diretrizes e metas para as áreas e temas estratégicos, necessários à implementação da Política Nacional de Saúde, no âmbito de suas atribuições;

- participar da formulação, implementação e coordenação da gestão das políticas nacionais de Assistência Farmacêutica e de Medicamentos, incluindo sangue, hemoderivados, vacinas e imunobiológicos;

- prestar cooperação técnica para o aperfeiçoamento da capacidade gerencial e operacional de Estados, Municípios e do Distrito Federal;

- coordenar a organização e o desenvolvimento de programas, projetos e ações, em áreas e temas de abrangência nacional;

- formular, propor diretrizes e coordenar o desenvolvimento de ações intersetoriais voltadas à produção de insumos para a saúde de interesse nacional;

- normatizar, promover e coordenar a organização da assistência farmacêutica, nos diferentes níveis da atenção à saúde, obedecendo aos princípios e diretrizes do SUS;

- formular e propor diretrizes para as áreas e temas estratégicos com vistas à implementação da Política Nacional de Saúde;

- coordenar a aquisição e distribuição de insumos estratégicos para a saúde, em particular para a assistência farmacêutica;  

- propor acordos e convênios com os Estados, Distrito Federal e Municípios para a execução descentralizada de programas e projetos especiais no âmbito do SUS;  

- orientar, capacitar e promover ações de suporte aos agentes envolvidos no processo de assistência farmacêutica e insumos estratégicos, com vistas à sustentabilidade dos programas e projetos em sua área de atuação.  

O DAF é composto pelas seguintes coordenações: Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica, Coordenação-Geral de Medicamentos de Dispensação Excepcional, Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica e Medicamentos Estratégicos e Coordenação-Geral de Gestão.  O Ministério da Saúde publicou a Portaria MS/GM nº 533, de 28 de março de 2012, que estabelece o elenco de medicamentos e insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME. A RENAME/2012 foi elaborada a partir das definições do *Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junho de 2008 e estruturada de acordo com a Resolução nº 1/CIT, de 17 de janeiro de 2012.  A RENAME/2012 contempla os medicamentos e insumos disponibilizados no SUS por meio do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica, Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, além de determinados medicamentos de uso hospitalar. Considerando a necessidade de qualificar a Assistência Farmacêutica, com ênfase na inserção das Redes de Atenção à Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde (DAF/SCTIE/MS) apresenta o QUALIFAR-SUS - Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica.  O Programa foi pactuado na Comissão Intergestores Tripartite do dia 26 de abril de 2012 pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS). Em 13 de junho de 2012, foi publicada a Portaria n°1.214/GM/MS, que institui o QUALIFAR-SUS. O QUALIFAR-SUS tem por finalidade contribuir para o processo de aprimoramento, implementação e integração sistêmica das atividades da Assistência Farmacêutica nas ações e serviços de saúde, visando uma atenção contínua, integral, segura, responsável e humanizada.  São diretrizes do QUALIFAR-SUS:

I – Promover condições favoráveis para a estruturação dos serviços farmacêuticos no SUS como estratégia de qualificação do acesso aos medicamentos e da gestão do cuidado.

II – Contribuir para garantir e ampliar o acesso da população a medicamentos eficazes, seguros, de qualidade e o seu uso racional, visando à integralidade do cuidado, resolutividade e o monitoramento dos resultados terapêuticos desejados.

III - estimular a elaboração de normas, procedimentos, recomendações e outros documentos que possam orientar e sistematizar as ações e os serviços farmacêuticos, com foco na integralidade, na promoção, proteção e recuperação da saúde.

IV – Promover a educação permanente e fortalecer a capacitação para os profissionais de saúde em todos os âmbitos da atenção, visando ao desenvolvimento das ações da Assistência Farmacêutica no SUS.

V - Favorecer o processo contínuo e progressivo de obtenção de dados, que possibilitem acompanhar, avaliar e monitorar a gestão da Assistência farmacêutica, o planejamento, programação, controle, a disseminação das informações e a construção e acompanhamento de indicadores da Assistência Farmacêutica.

O QUALIFAR-SUS está organizado em quatro (4) eixos:

Eixos_QUALIFAR_SUS

 Os eixos do QUALIFAR-SUS têm os seguintes objetivos:

I - Eixo Estrutura: contribuir para a estruturação dos serviços farmacêuticos no SUS, de modo que estes sejam compatíveis com as atividades desenvolvidas na Assistência Farmacêutica, considerando a área física, os equipamentos, mobiliários e recursos humanos.
II - Eixo Educação: promover a educação permanente e capacitação dos profissionais de saúde para qualificação das ações da Assistência Farmacêutica voltadas ao aprimoramento das práticas profissionais no contexto das redes de atenção à saúde.
III – Eixo Informação: produzir documentos técnicos e disponibilizar informações que possibilitem o acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações e serviços da Assistência Farmacêutica;

IV – Eixo Cuidado: inserir a Assistência Farmacêutica nas práticas clínicas visando a resolutividade das ações em saúde, otimizando os benefícios e minimizando os riscos relacionados à farmacoterapia.

As operacionalizações dos eixos do QUALIFAR-SUS serão objetivo de pactuação no âmbito da Comissão Intergestores Tripartite.

O primeiro eixo pactuado foi o Eixo Estrutura. Para o ano de 2012, o Ministério da Saúde apoiará financeiramente 453 municípios que representa vinte por cento (20%) dos municípios com população em situação de extrema pobreza constantes no Programa Brasil Sem Miséria até 100.000 habitantes. A Portaria n° 1.215/GM/MS, de 13 de junho de 2012 estabelece a transferência de recurso destinada à aquisição de mobiliários e equipamentos necessários para estruturação das Centrais de Abastecimento Farmacêutico, das Farmácias no âmbito da Atenção Básica e manutenção dos serviços farmacêuticos.   O Ministério da Saúde, por meio da Portaria 1.214 de 14 de junho de 2012, instituiu o Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (QUALIFAR-SUS) que tem por finalidade contribuir para o processo de aprimoramento, implementação e integração sistêmica das atividades da Assistência Farmacêutica nas ações e serviços de saúde, visando uma atenção contínua, integral, segura responsável e humanizada. O programa está estruturado em quatro eixos, dentre os quais o Eixo Estrutura que visa contribuir para a estruturação dos serviços farmacêuticos no SUS, de modo que estes sejam compatíveis com as atividades desenvolvidas na Assistência Farmacêutica. Neste sentido, a Portaria 1.215 de 14 de junho de 2012 regulamentou a transferência de recursos financeiros do Eixo Estrutura do QUALIFAR-SUS para a estruturação dos serviços farmacêuticos da atenção básica, nos municípios com população em situação de extrema pobreza constante no Plano Brasil Sem Miséria. Este instrutivo, desenvolvido pelo Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF/SCTIE/MS), contém informações técnicas para o desenvolvimento das ações de estruturação dos serviços farmacêuticos nos municípios habilitados no Eixo Estrutura do QUALIFAR-SUS. Basicamente podemos resumir os eixos:

Eixo Estrutura

eixo_estrutura

Eixo Informação

eixo_informacao

Eixo Educação

eixo_educacao

Eixo Cuidado

eixo_cuidado

A assistência farmacêutica pode ser considerada parte de uma política dentro do contexto SUS.

Logomarca SUSO Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Ele abrange desde o simples atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. Amparado por um conceito ampliado de saúde, o SUS foi criado, em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, para ser o sistema de saúde dos mais de 180 milhões de brasileiros. Além de oferecer consultas, exames e internações, o Sistema também promove campanhas de vacinação e ações de prevenção e de vigilância sanitária – como fiscalização de alimentos e registro de medicamentos –, atingindo, assim, a vida de cada um dos brasileiros.  Antes da criação do SUS, que completa 20 anos em 2008, a saúde não era considerada um direito social. O modelo de saúde adotado até então dividia os brasileiros em três categorias: os que podiam pagar por serviços de saúde privados; os que tinham direito à saúde pública por serem segurados pela previdência social (trabalhadores com carteira assinada); e os que não possuíam direito algum. Assim, o SUS foi criado para oferecer atendimento igualitário e cuidar e promover a saúde de toda a população. O Sistema constitui um projeto social único que se materializa por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde dos brasileiros.

Farmácia Popular do Brasil.

Farmácia Popular do Brasil é um programa do Governo federal brasileiro, desenvolvido em parceria com prefeituras municipais do país.  As prefeituras municipais recebem uma verba, do Ministério da Saúde, para montar a estrutura física da farmácia. E após a inauguração as prefeituras recebem outro auxilio para contratação de funcionários para o atendimento, além de farmacêuticos, e o Governo Federal subsidia o valor de alguns medicamentos. O objetivo do programa é, segundo o Ministério da Saúde, ampliar o acesso da população aos medicamentos considerados essenciais, oferecendo tais medicamentos à preços reduzidos. Os medicamentos são adquiridos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em laboratórios farmacêuticos públicos (como a FURP) ou do setor privado. A Fiocruz disponibiliza os medicamentos às Farmácias Populares sem custo algum, onde são vendidos em farmácias próprias, ou ainda em farmácias da iniciativa privada, onde o comprador informa o CPF para o DATASUS no ato da compra. A redução de preços é possível graças a isenção de impostos e a aplicação de subsídios, por parte do Governo. Em média, os medicamentos são vendidos com preços 85% menores do que as farmácias comuns.  A principal crítica ao programa  é o fato dos medicamentos serem vendidos, enquanto a constituição brasileira garante a todos os cidadãos do país saúde pública, ou seja, garante que os medicamentos devem ser distribuídos gratuitamente. Além disso, o programa poderia estar sendo executado exclusivamente por convênios com as farmácias já existentes da rede privada (o que já ocorre parcialmente) e não na constituição de "lojas" estatais, onde a contratação dos funcionários pelas prefeituras nem sempre segue princípios técnicos e de impessoalidade e capacidade. Os críticos alegam que se criou uma "farmaciabras" sem necessidade, e que sairia mais em conta para o poder público simplesmente dar gratuitamente, através da rede do SUS, os medicamentos que são vendidos com descontos de 50 a 90% em cara estrutura específica(Referência Bibliográfica: Plínio Graça (1924-2011) - Preservou uma farmácia de 1830; Ata da Câmara Municipal, pg 4 (18 de agosto de 2011). Página visitada em 6 de novembro de 2012; Pharmácia Popular Site Cidades Históricas Brasileiras; http://www.camarabananal.sp.gov.br/Atas/2011/12.pdf) O Governo Federal criou o Programa Farmácia Popular do Brasil para ampliar o acesso aos medicamentos para as doenças mais comuns entre os cidadãos.

Ficheiro:Fachada farmacia popular do brasil poá.JPGO Programa possui uma rede própria de Farmácias Populares e a parceria com farmácias e drogarias da rede privada, chamada de  "Aqui tem Farmácia Popular". O Plano Brasil Sem Miséria - BSM foi instituído em 02 de junho de 2011 por meio da publicação do Decreto Federal nº. 7.492, o qual foi criado com o objetivo de elevar a renda e as condições de bem-estar da população brasileira. As famílias extremamente pobres que ainda não são atendidas serão localizadas e incluídas de forma integrada nos mais diversos programas de acordo com as suas necessidades.  O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) identificaram o conjunto da população que se encontra em situação de extrema pobreza, segundo os dados do Censo Demográfico 2010. O Plano BSM está sob a responsabilidade do MDS em conjunto com outros Ministérios. A linha de extrema pobreza foi estabelecida em R$ 70,00 per capita considerando o rendimento nominal mensal domiciliar e constatou-se que 16,2 milhões de brasileiros estão nesta situação. Deste modo, qualquer pessoa residente em domicílios com rendimento menor ou igual a esse valor é considerada extremamente pobre.  O IBGE realizou um recorte para incluir apenas as pessoas residentes em domicílios com perfil de maior probabilidade de encontrar-se em extrema pobreza. Dessa maneira, foram mapeados 2.365 municípios pelo BSM, o que representa 42% dos 5.565 municípios brasileiros. Nesta ordem de idéias, o Ministério da Saúde resolve estabelecer prioridade aos municípios participantes do BSM em relação ao credenciamento de farmácias e drogarias no Programa “Aqui Tem Farmácia Popular”.

Normas para Farmácia Popular do Brasil.

O Programa Farmácia Popular do Brasil tem como um dos seus principais objetivos a ampliação do acesso da população aos medicamentos básicos e essenciais, diminuindo, assim, o impacto do preço dos remédios  no orçamento familiar. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de instituições brasileiras indicam que as famílias de menor renda destinam 2/3 dos gastos com saúde para a compra de remédios.  O Ministério da Saúde, em conjunto com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, emprega esforços contínuos para a elevação dos recursos destinados à aquisição dos medicamentos de distribuição gratuita na rede pública de saúde. Ao lado disso, conforme levantamento realizado pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), mais de 50% dos brasileiros interrompem o tratamento médico devido à falta de recursos para adquirir os respectivos remédios.  Essa situação representa um dos grandes desafios dos gestores públicos, pois uma parcela significativa dessas pessoas é usuária de serviços privados de saúde, os quais não garantem assistência farmacêutica. A ação do governo federal, disponibilizando uma relação de medicamentos mediante o simples ressarcimento dos seus custos, fortalece o papel do Estado no amparo dos direitos à saúde para esses cidadãos. O Programa Farmácia Popular baseia-se na efetivação de parcerias com  prefeituras, governos estaduais, órgãos e instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos de assistência à saúde. Seus objetivos característicos e suas peculiaridades na forma de implementação indicam um caminho perene de articulação multiinstitucional, das diferentes esferas de governo e com distintos atores da sociedade, na busca de soluções para uma complexa demanda social, que é a garantia de assistência farmacêutica a toda a população do País. A participação efetiva da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável por operacionalizar o programa, coordenando a estruturação das unidades  e executando a compra dos medicamentos, do abastecimento das farmácias e da capacitação dos profissionais garante sua inserção contínua e segura nos sistemas de saúde das áreas onde é implantado. A prioridade na aquisição dos medicamentos, por meio dos laboratórios farmacêuticos públicos, é uma forma de incentivo à sua produção. Em consonância com as altas prioridades governamentais, o Programa Farmácia Popular do Brasil alinha-se às outras ações colocadas em prática visando ao atendimento das necessidades de saúde de nossa população e o presente existe um Manual que se dedica a apresentar os detalhes relativos à instalação de unidades componentes do programa nos estados e municípios. Além das orientações relativas à qualificação para implantação e manutenção das unidades, o Programa conta com um Manual de Boas Práticas e Procedimentos Operacionais Padrão para a execução das atividades da farmácia, visando a garantir a uniformidade das ações, fundamentalmente aquelas voltadas ao cuidado com os medicamentos e ao atendimento aos usuários. O Manual Básico que segue em anexo trata tanto do atendimento na forma do incentivo transferido regular e automaticamente fundo a fundo, no caso de parceria com prefeituras/secretarias de Saúde, instituído pela Portaria GM n.º 2.587, de 6 de dezembro, quanto por meio da celebração de convênios, visando igualmente à adesão ao programa, respectivamente, de órgãos e entidades e instituições públicas e, também, privadas, sem fins lucrativos, mantenedoras de estabelecimentos de assistência à saúde ou de ensino superior de farmácia. Além de apresentar o Programa Farmácia Popular do Brasil, descrevendo suas bases, critérios e condições para implantação, estão indicadas no manual as orientações específicas, em capítulos distintos, relativas às duas formas de atendimento das propostas de adesão ao Programa. Ademais, todas as informações contidas nesse instrumento servirão para a plena informação da sociedade, beneficiária do esforço empreendido com a implantação do Programa Farmácia Popular, a qual se incumbirá do exercício do Controle Social que lhe cabe.

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